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Gulbenkian e Efanor investem €31 milhões na floresta

A Fundação Gulbenkian diversifica investimentos, depois de ter abandonado os combustíveis fósseis. Já para a Efanor, a floresta faz parte do seu ADN

Quando ouvimos falar da Gulben­kian, a primeira ideia que nos vem à cabeça é a dinamização da atividade cultural e a aposta no mundo das artes e do espetáculo. Ora, acontece que agora aquela organização decidiu envolver-se no sector florestal, mas não o fez sozinha. A Fundação Calouste Gulbenkian associou-se à Efanor Investimentos para, em conjunto, apostarem na floresta num projeto partilhado. Ao longo dos próximos anos, aquelas duas entidades irão investir 31 milhões de euros numa área de 15 mil hectares, a partir do arrendamento de terrenos no Norte e Centro do país.

O projeto, caracterizado pelo investimento em floresta produtiva bio­diversa em Portugal, aposta numa gestão florestal mais eficiente, na promoção da biodiversidade e dos serviços de ecossistemas, no elevado sequestro de carbono, na diversificação da paisagem e na criação de mosaicos, por oposição à floresta contínua.

“O investimento em floresta biodiversa é uma oportunidade que poderá servir o interesse da criação do retorno financeiro, económico, social e ambiental”, sublinha Isabel Mota, presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian.

Para o seu parceiro desta ‘investida verde’, Paulo Azevedo, presidente da Efanor Investimentos, “esta parceria surge de forma natural, dada a vontade da Fundação Calouste Gulbenkian em investir em floresta e o alinhamento com a Efanor nos objetivos do projeto — a criação de valor ambiental, social e económico”.

A redução do risco de incêndio será também um dos pontos-chave da intervenção […]

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