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Haja bom senso!

[Fonte: Fenapecuária] A FENAPECUÁRIA (Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Produtores Pecuários) manifesta a sua profunda indignação e preocupação com as declarações do Sr. Reitor da Universidade de Coimbra, repudiando-as veementemente pela falta de rigor e manifesta demagogia que acarretam.

Infelizmente, o setor pecuário começa a habituar-se aos constantes ataques daqueles que, por ignorância, fanatismo ou populismo, proferem declarações sem a necessária sustentação técnica ou científica.

“No entanto, não podemos deixar de mostrar a nossa estupefação quando este tipo de declarações são oriundas de instituições que têm a obrigação de garantir informação sustentada em factos científicos”, refere Idalino Leão, presidente da Federação.

O Governo tem de assumir um papel ativo na moderação deste debate

“Em defesa do ambiente e da sustentabilidade os cadernos de encargos das cantinas públicas devem, sim, introduzir variáveis como a distância onde são produzidos e consumidos os bens alimentares. Para isso, é importante que os partidos políticos estejam dispostos a fazer as respetivas alterações ao código da contratação pública”, refere o Presidente da FENAPECUÁRIA, Idalino Leão. “É urgente que se promova o esclarecimento”, apelando ao bom senso de todas as partes, sendo que esta tarefa cabe a todos e o Governo não deve passar ao lado.

Deixa-nos preocupados que o Sr. Reitor refira que “a carne de vaca será substituída por nutrientes a serem estudados. Esses nutrientes não existem? Serão criados em laboratório? Que garantias terão de oferecer para que o Sr. Reitor os considere mais sustentáveis do que a carne de vaca?

Acreditamos que a racionalidade e o rigor, próprios de quem dirige uma Instituição Centenária e de mérito científico, internacionalmente reconhecido por todos acabará por se evidenciar no recuo desta medida, tal como apelamos a que a comunidade científica da Universidade de Coimbra faça prevalecer o uso da razão sobre uma decisão que não tem outro fundamento que não o político /populista.

Proibir não permite opção e não estimula a reflexão!


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