Já estão abertas as candidaturas à Medida de Apoio a Cão de Proteção de Gado, integrada no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum – PEPAC 2023-2027, que inclui uma intervenção agroambiental com vista à proteção e recuperação de espécies da fauna com estatuto de ameaça associadas a sistemas agrícolas – “Proteção de espécies com estatuto – Superfície agrícola”.
Cão de Castro Laboreiro, Cão de Gado Transmontano, Cão da Serra da Estrela, Rafeiro do Alentejo e raças estrangeiras reconhecidas pelo Clube Português de Canicultura, como adequadas a esta função, bem como animais que, embora não tenham raça definida, apresentam porte e comportamento adequados à função de proteção de gado contra ataques de lobo, podem ser objeto de apoio desta medida.
Estes cães são utilizados, há centenas de anos na proteção de gado, pertencem a raças do tipo mastim de montanha e apresentam características que foram sendo selecionadas de modo a assegurarem a função de proteção contra ataques de predadores como o lobo.
A medida visa contribuir para a conservação do Lobo-ibérico (Canis lupus signatus), minimizando o conflito decorrente dos prejuízos causados por esta espécie sobre os efetivos pecuários, apoiando os produtores pecuários na proteção dos seus animais contra ataques de lobo, através do apoio à manutenção de cães de proteção de gado.
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Artigo publicado originalmente em ICNF.