Os bombeiros temem reacendimentos nas próximas horas.
O incêndio em Palmela já provocou 10 feridos, cinco dos quais bombeiros. As chamas consumiram duas casas que estavam desabitadas, assim como um stand automóvel e uma farmácia na localidade de Aires. Nesta manhã de quarta-feira, os bombeiros combatem pequenos focos de incêndio, mas temem reacendimentos.
Em menos de 24 horas, o fogo seguia com duas frentes ativas, uma segue em direção a Setúbal.
O comandante regional de Lisboa e Vale do Tejo, Elísio Oliveira, afirma que a situação foi complicada, tendo o incêndio colocado em perigo o Parque Natural da Arrábida.
“A outra frente ativa, da Quinta do Anjo, numa área mais agrícola, neste momento já está a ser consolidada. Não é uma área que nos preocupe muito. Temos é a preocupação de evitar reativações”, acrescentou o comandante.
O incêndio aproximou-se das casas, mas os bombeiros arriscaram e salvaguardaram os bens e as habitações, que tiveram de ser evacuadas.
Na quarta-feira, o vice-presidente da Câmara afirmou que existiam habitações danificadas e várias em situação de risco.
Como medida de precaução, os moradores ainda não podem regressar às casas.
O incêndio de grandes dimensões colocou em risco uma pousada e um centro social que tem uma creche na quarta-feira e forçou a retirada de pessoas.
O vento complica o combate às chamas e aumenta a probabilidade de reacendimento esta manhã.
Atualmente estão cerca de 410 operacionais a combater o incêndio, apoiados por mais de 120 viaturas.
O incêndio que deflagrou pouco depois do meio-dia, na encosta do Castelo de Palmela, esteve perto de algumas zonas urbanas da sede do concelho, mas a localidade de Aires e de Baixa de Palmela foram as mais afetadas e onde houve mais habitações ameaçadas pelas chamas.