O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Revel, Vila Pouca de Aguiar, foi dado como dominado sexta-feira à noite, mas reativou-se durante a madrugada, disse fonte do CDOS à Lusa, salientando que não há habitações em risco.
“Não há nenhuma situação mais grave” e “a expectativa é que seja dominado em algumas horas”, disse a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real.
A combater as chamas estão 350 operacionais, auxiliados por 92 viaturas e dois aviões, de acordo com informação disponibilizada na página na Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Miguel Fonseca, comandante do CDOS de Vila Real, que falava aos jornalistas pelas 20:00 de sexta-feira, explicou que, ao final da tarde daquele dia, a situação estava “bem mais calma” e que as “coisas correram como o planeado”
“Temos o perímetro quase na totalidade em processo de consolidação. Vamos arriscar, inclusive, dizer que daqui a pouco tempo e não havendo nenhuma surpresa, podermos dar o incêndio como dominado”, frisou.
Durante todo o dia de sexta-feira, vários meios aéreos e máquinas de rasto, ajudaram os operacionais no terreno.
Durante a noite houve reposicionamento de meios de forma a manter uma “presença massiva” de homens em operações de consolidação, rescaldo e vigilância, mas ainda, assim, não foi possível evitar a reativação do fogo.
O alerta para este fogo foi dado às 17:14 de quarta-feira, em Revel, e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal e chegou a avançar em três frentes.
Miguel Fonseca disse, na sexta-feira à noite, que o combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas, altas temperaturas durante o dia e ventos fortes e com constantes variações.
Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho. O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.