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Incêndios: Aviões de combate recolocados em Vila Real após reabertura da pista

Os dois aviões de combate a incêndios florestais voltam a ficar parqueados no aeródromo de Vila Real, na época crítica de fogos, depois de reaberta a pista encerrada em 2019, disse hoje o presidente da câmara.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, afirmou que depois de um investimento de 600 mil euros a pista do aeródromo reabriu à operação dos aviões. A pista foi encerrada em julho de 2019 devido a um risco de abatimento.

Hoje aterrou ali o avião da ligação regional Bragança – Vila Real – Viseu – Cascais – Portimão e o autarca aproveitou para anunciar que, nesta época de incêndios, também os dois aviões anfíbios canadair, usados pela Proteção Civil para o combate aos incêndios florestais, regressam ao aeródromo local, onde ficarão posicionados.

Estes meios aéreos foram reposicionados em outro aeródromo depois de, em julho de 2019, o município ter anunciado o encerramento do aeródromo municipal “por tempo indeterminado” à operação de aviões, após ter sido detetado “um perigo de abatimento na pista”.

Ali permaneceram posicionados os helicópteros da Proteção Civil.

O autarca lembrou que, junto ao aeródromo, decorrem as obras de construção do Centro de Proteção Civil, de uma nova aerogare e ligação à pista, num investimento de mais de 2,5 milhões de euros.

“Queremos que Vila Real seja um ponto fundamental para a Proteção Civil”, frisou.

É a partir desta cidade que, segundo disse Rui Santos, serão “coordenadas todas as operações terrestres e áreas” da Proteção Civil para a região Norte.

O Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Norte está sediado nesta cidade, estando a ser facultadas instalações provisórias no antigo edifício do ex-Governo Civil.

A autarquia explicou que, logo em 2019, procurou averiguar as causas do abatimento da pista, “tendo sido verificado que lençóis de água subterrâneos haviam arrastado parte do solo que sustentava a pista”.

Acrescentou que, “após testes complexos especializados, constatou-se que o problema era muito vasto, obrigando à intervenção na quase totalidade da pista, tornando-a efetivamente numa nova pista.

Este processo foi demorado, envolveu um concurso público para a obra deserto, vários pareceres das entidades de aviação civil e a necessidade de o município assegurar a totalidade do financiamento.


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