Incêndios: Câmara de Leiria fala em “tarde muito difícil” e pede calma

O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, afirmou hoje que o concelho está a viver uma “tarde muito difícil”, com o deflagrar de vários incêndios, pediu à população para ter calma e expressou um “forte agradecimento” aos bombeiros.

“Estamos a viver um início de tarde muito difícil no concelho de Leiria com o deflagrar de vários incêndios, nomeadamente na Caranguejeira, onde lavra com grande intensidade, e temos também incêndios em Regueira de Pontes, Milagres e Boa Vista”, referiu o autarca, numa mensagem publicada na página do Município na rede social Facebook.

Gonçalo Lopes garantiu o acompanhamento da situação e a mobilização de “todos os meios para combater as chamas e proteger” a população.

Na mesma mensagem, Gonçalo Lopes apelou à população para que “mantenha a calma, mas vigilante, e que evite todos os comportamentos de risco, em especial nas freguesias do norte do concelho onde se verificam as situações de maior complexidade”.

“Deixamos uma palavra de forte agradecimento e incentivo aos bombeiros que uma vez mais dizem presente e se mobilizam na linha da frente na defesa de todos”, acrescentou.

Os incêndios no concelho de Leiria motivaram hoje o corte ao trânsito na Autoestrada 1 e no Itinerário Complementar 2.

Segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio na freguesia da Caranguejeira deflagrou às 12:06 e quatro horas depois estavam no local 229 operacionais apoiados por 63 viaturas e três meios aéreos.

Em Regueira de Pontes, lavra outro incêndio, que começou às 13:53, estando a ser combatido por 89 operacionais com 25 viaturas, segundo a mesma fonte.

Fonte da Câmara de Leiria disse à Lusa que foram retiradas pessoas de casas e de empresas na zona de incidência do incêndio.

Portugal continental entrou às 00:00 de segunda-feira em situação de contingência, que deverá terminar às 23:59 de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.

A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, segundo disse, no sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.


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