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Incêndios de outubro de 2017: “Houve uma total falta de gestão dos dinheiros públicos”

Estão por cumprir muitas das promessas feitas em 2017. Há primeiras habitações ainda por construir. Nuno Tavares Pereira, do Movimento Associativo de Apoio às Vítimas, sublinha na Renascença que os concelhos afetados “trazem riqueza ao país”.

Neste dia 15 de outubro, há quatro anos, o país acordava para mais uma tragédia num ano que já marcado por um grande incêndio em Pedrógão Grande. A região Centro voltava a ser devastada pelos incêndios, por causa dos quais morreram 50 pessoas e mais de 70 ficaram feridas. Prometeu-se apurar responsabilidades, reconstruir e ajudar a população. Mas o balanço não é positivo.

“Existem ainda muitas famílias que nunca tiveram a primeira habitação que tinham; existem pessoas na parte agrícola que nunca tiveram qualquer apoio – estamos a falar de apoios e de medidas contempladas, quer pela União Europeia quer pelo nosso Governo, quer até pelas autarquias locais”, afirma à Renascença Nuno Tavares Pereira, do Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões.

Nuno Tavares Pereira faz ainda uma denúncia grave: “ainda existem autarquias com dinheiro dos portugueses em contas solidárias que nunca foram entregues às pessoas. E passaram quatro anos”.
E mais. “Existem obras que foram feitas na parte da habitação que nunca foram concluídas e as pessoas tiveram de pagar a água e a luz do seu bolso, quando […]

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