“O dispositivo deste ano está muito em linha com o que se tem feito nos últimos anos, sendo o adequado ao histórico da região”, disse à agência Lusa a comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central, Maria João Rosado.
A responsável falava à Lusa à margem da cerimónia de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano da sub-região do Alentejo Central, que decorreu no parque de exposições e feiras, em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora.
A comandante sub-regional indicou que o DECIR, que funciona até final de outubro, conta nomeadamente com as corporações de bombeiros, sapadores florestais, GNR, Força Especial de Proteção Civil, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, PSP e AFOCELCA-Agrupamento Complementar de Empresas.
Durante a “época mais crítica” de incêndios florestais, entre 01 de julho a 30 de setembro, o dispositivo de combate aos fogos inclui até 345 operacionais, apoiados por 93 veículos e um meio aéreo, podendo ser reforçado com meios das corporações de bombeiros do distrito e de outras entidades, adiantou Maria João Rosado.
A comandante sub-regional indicou ainda que desde o dia 15 deste mês, quando entrou em vigor o DECIR, e até ao dia 31, o dispositivo permanente de combate a incêndios florestais, no distrito de Évora, inclui até 304 operacionais, apoiados por 83 veículos.
Durante o mês de junho, adiantou, o dispositivo vai ser reforçado, passando a ter até 332 operacionais, apoiados por 88 veículos e um meio aéreo, que vai ficar instalado no aeródromo de Évora.
Maria João Rosado alertou para a necessidade de se “passar informação aos cidadãos para os cuidados que devem ter para a prevenção de incêndios” e o “cumprimento das indicações que vão sendo dadas” pelas autoridades.
O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central inclui os 14 concelhos do distrito de Évora.
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