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– 30-12-2013 |
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Inc�ndios Florestais 2013A 17 de maio �ltimo, a Acr�scimo expressou os seus coment�rios sobre a gestáo pol�tica do flagelo dos inc�ndios florestais em Portugal. Da estratégia nacional para as florestas � preven��o, enquanto conjunto de opera��es silv�colas integradas necessariamente em plano de gestáo florestal, passando pelos desajustamentos nos mercados silv�colas, o diagn�stico não � positivo. Na fal�ncia destes instrumentos, parte exagerada do esfor�o de defesa das florestas contra os inc�ndios assenta num �ltimo reduto, o combate. Ora, o relatério agora conhecido sobre os inc�ndios florestais de 2013 vem demonstrar que, Também aqui, � evidente a incapacidade pol�tica em conter este flagelo nacional. Independentemente das responsabilidades dos diferentes atores envolvidos no combate, importa salientar o risco destes poderem estar a potenciar ainda mais este flagelo, tal como indicia estar a acontecer com a pol�tica de floresta��es do �ltimo quarto de s�culo. As suspeitas do sobredimensionamento das igni��es, situa��o j� denunciada na d�cada de 90, a par do uso desregrado da t�cnica de contrafogo, para além das insufici�ncias evidenciadas nos rescaldos, com os reacendimentos frequentes, parecem ser indicadores desta potencia��o. Potencia��o essa que, para alguns agentes, poder� servir de base � reivindica��o de uma ainda maior aloca��o de verbas públicas ao combate. Do rescaldo de 2013, ressaltam a perda inestim�vel de vidas humanas e a incapacidade pol�tica em conter o problema no limite dos 100 mil hectares/ano de área ardida, limite esse j� de si inaceit�vel. Incapacidade essa estimada em avultados preju�zos econ�micos, sociais e ambientais para o Pa�s. A Acr�scimo vem, mais uma vez, real�ar a necessidade de abordar esta problem�tica pelo essencial, pela necessidade de um plano integrado para o Desenvolvimento Rural, baseado nas pessoas e na sua subsist�ncia em meio rural. não apenas de combate ao �xodo rural, mas sobretudo com uma estratégia de repovoamento do interior. Onde o funcionamento dos mercados seja acompanhado pelo Estado, impedindo iniciativas extrativistas por parte de agentes econ�micos que operam com base em produ��es agroflorestais. Onde o rendimento proveniente da produ��o sustent�vel de bens e serviços, entre eles os oriundos das superf�cies florestais, possam garantir uma adequada gestáo das propriedades r�sticas. Infelizmente, no �ltimo quarto de s�culo, apesar do esfor�o dos cidad�os, através da aloca��o de centenas de milhões de Euros dos seus impostos �s florestas, o rendimento dos propriet�rios florestais entrou em decl�nio progressivo, o valor econ�mico e ambiental das florestas degradou-se, o pr�prio peso das fileiras silvo-industriais no Produto Interno Bruto contraiu (tendo o pr�prio PIB contra�do na última d�cada). Apenas o flagelo dos inc�ndios florestais progrediu, continuando a superar o limite, definido na Estratégia Nacional para as Florestas, dos 100 mil hectares/ano. Estes indicadores, parece-nos, são mais do que suficientes para evidenciar a fal�ncia da politica florestal do Pa�s nos �ltimos 25 anos (p�s-adesão � CEE, apesar dos apoios da PAC).
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