Incêndios. Fogo de Arouca começou junto a via municipal

m declarações aos jornalistas, durante um ponto de situação junto ao quartel dos Bombeiros de Arouca, pelas 18h00, Margarida Belém referiu que o início do incêndio, em Alvarenga, foi detetado por drones de vigilância da autarquia.

“Estávamos a testar um sistema inovador de vigilância e foi esse controle que deu apoio aos serviços municipais de proteção civil que detetou esses primeiros focos, que foi junto a uma via municipal (…). As entidades foram notificadas e estão a fazer o seu trabalho”, referiu a autarca.

Na mesma altura, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Lezíria do Tejo, Hélder Silva, referiu que o fogo, que lavra em Arouca há mais de 24 horas, já provocou danos em alguns anexos agrícolas e numa habitação secundária, havendo ainda seis bombeiros feridos por exaustão.

“O trabalho é muito duro. Há muita rotação de vento, a encosta é muito íngreme e qualquer ação de combate faz um grande desgaste. Isso leva a grande exaustão dos operacionais”, adiantou.

O responsável referiu ainda que este incêndio continua com três frentes ativas, acrescentando que o combate ao fogo está a ser dificultado pela intensidade do vento.

“Temos ventos muito fortes e erráticos, o que obriga a uma constante movimentação de meios. Aquilo que podemos dizer é que todos os meios estão posicionados para a defesa de tudo o que está na linha de fogo”, assegurou.

O comandante referiu ainda que apesar de não haver, neste momento, povoações confinadas, continua a existir risco e apelou às pessoas para não saírem de casa.

“O risco existe, o que estamos a fazer é tudo o que é possível para conter todos os danos e estarmos nos locais adequados, à hora adequada”, afirmou.

Disse ainda que espera que a noite seja calma e o fogo possa começar a ceder aos meios que estão no terreno e que foram reforçados com um grupo da Força Especial de Proteção Civil e um grupo da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR.

“São meios que também vêm frescos e que vão entrar precisamente ao entardecer com condições mais favoráveis para ver se temos mais sucesso no combate”, afirmou.

Os concelhos de Arouca e Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, ativaram hoje de madrugada os Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil.

Pelas 19h55, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na Internet indicava que o incêndio de Canelas/Espiunca, em Arouca, que se alastrou a Castelo de Paiva, mobilizava 748 operacionais, 257 viaturas e seis meios aéreos.

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