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Incêndios: Fogo em Ourém perto de entrar em fase de resolução

O incêndio que lavra no concelho de Ourém, distrito de Santarém, está perto de entrar em fase de resolução, disse hoje o comandante distrital de operações da Proteção Civil de Ourém.

Em declarações hoje pouco depois das 08:30 à SIC Notícias, David Lobato esclareceu que chegaram a estar envolvidos cinco meios aéreos para lidar com os pontos quentes desta ocorrência e garantiu que as “preocupações” com possíveis reativações, devido à subida da temperatura e do vento ao longo do dia, vão levar a “manter o mesmo dispositivo pelo menos hoje o dia todo e possivelmente amanhã”.

“Temos duas pequenas frentes ativas na zona da Aldeia Nova. Neste momento, os meios que já estão estabelecidos no perímetro do incêndio, em princípio, mais meia hora deverão conseguir debelar a situação. Esperamos dentro de meia hora colocar o incêndio em resolução”, afirmou o responsável.

Pelas 08:50, este incêndio mobilizava ainda 722 bombeiros, 225 meios terrestres e três meios aéreos.

Assumindo a expectativa de uma “tarde de muito trabalho”, Comandante distrital de operações da Proteção Civil de Ourém referiu ainda que a proximidade deste incêndio obrigou à retirada de cerca de 30 pessoas das respetivas habitações e que apenas arderam “armazéns, barracões agrícolas e um aviário”. David Lobato assegurou também que não se registaram feridos, apenas pessoas que foram assistidas.

A destruição do aviário por este fogo provocou um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.

O ministro da Administração Interna anunciou, na sexta-feira, que o território continental vai estar em situação de alerta entre 21 e 23 de agosto devido ao risco de incêndios.

José Luís Carneiro explicou também que a determinação da situação de alerta durante este período pressupõe “especiais limitações quanto ao uso do fogo, ao uso de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso aos espaços florestais”, sublinhando que a utilização do fogo é apontada como causa em 54% das ocorrências, aos quais se juntam outros 10% de causas diversas.


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