O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Palmela e que destruiu mais de 400 hectares de mato, algumas habitações e um `stand´ de automóveis, está extinto, decorrendo operações de rescaldo e vigilância ativa, foi hoje anunciado.
Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Palmela e comandante das operações em curso, “o incêndio foi considerado em fase de conclusão cerca das 22:00 de quinta-feira, mas continua no terreno um dispositivo com cerca de 120 operacionais, apoiados por mais de três dezenas de viaturas, que prosseguem as operações de rescaldo e uma vigilância muito ativa”.
De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a fase de conclusão significa que o incêndio está “extinto, com pequenos focos de combustão dentro do [seu] perímetro”.
O incêndio que deflagrou pouco depois das 12:00 de quarta-feira, numa encosta do Castelo de Palmela, ameaçou várias zonas urbanas da vila de Palmela e da localidade de Aires, tendo mesmo destruído vários barracões de apoio a atividades agrícolas, um `stand´ de automóveis em Aires, além de ter provocado danos em diversas habitações.
Até ao momento, nem os bombeiros nem a Câmara Municipal de Palmela confirmaram ainda o número de habitações ardidas ou parcialmente danificadas pelo incêndio.
Durante a tarde de quarta-feira, o incêndio obrigou à retirada preventiva de dezenas de pessoas de um Centro Social e de um lar, bem como de dezenas de crianças que participavam numa colónia de férias da EDP.
O incêndio de Palmela, em que chegaram a estar envolvidos mais de 500 operacionais e quatro meios aéreos, incluindo dois aviões Canadair provenientes de Itália, provocou 10 feridos leves e dois graves, um civil e um bombeiro, ambos com queimaduras.