O incêndio que deflagrou às 14:11, na freguesia de Benespera (Guarda), numa zona de mato, continua ativo, com mais de 360 operacionais no combate às chamas, indicou à agência Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) local.
O incêndio evoluiu para o concelho para o vizinho de Belmonte (Castelo Branco) e a autoestrada 23 (A23) voltou a ser cortada ao trânsito.
“Os trabalhos estão a decorrer favoravelmente, só que [o fogo] ainda se mantém ativo. Neste momento a A23 está novamente cortada no nó de Belmonte e no sentido Norte-Sul”, disse fonte do CDOS da Guarda, sem adiantar previsões para o domínio do incêndio.
Devido ao fogo, o trânsito na A23 (Guarda/Torres Novas), havia já sido inicialmente cortado nos dois sentidos entre os nós de Benespera e de Belmonte, e posteriormente interditado entre os nós de Caria (Belmonte) e Benespera (Guarda).
Segundo a Proteção Civil, pelas 23:15, encontravam-se 367 operacionais, apoiados por 113 viaturas, no local.
Seis distritos de Portugal continental vão estar em alerta laranja, o segundo mais elevado, a partir de sexta-feira devido ao risco elevado de incêndio florestal, anunciou hoje a Proteção Civil.
Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Santarém são os seis distritos, disse o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, adiantando que os restantes 12 distritos estarão em alerta amarelo, o terceiro mais elevado.
A situação de alerta decretada pelo Governo devido ao “significativo aumento do risco de incêndio rural” começa às 00:00 de sexta-feira e prolonga-se até ao dia 15 de julho, foi hoje anunciado.
“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação determinaram hoje a declaração da situação de alerta em todo o território do continente”, refere um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).
Segundo o MAI, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes prevista na Lei de Base da Proteção Civil, termina às 23:59 de 15 de julho.