Os incêndios que lavram nos concelhos de Murça e Chaves, em Vila Real, eram às 07:00 os que mobilizavam mais meios, com quase 700 operacionais no terreno, apoiados por mais de 270 meios terrestres, segundo a proteção civil.
De acordo com a informação disponível às 07:00 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), por dominar estava o incêndio que deflagrou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, no distrito de Vila Real.
Fonte da proteção civil disse à Lusa, na segunda-feira à noite, que o incêndio em Murça estendeu-se aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.
Antes, o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, tinha dito que cerca de 300 populares de aldeias como Valongo de Milhais, Ribeirinha, Penabeice, Mascanho, Paredes e Vale de Égua foram retiradas e transportadas ao pavilhão desportivo de Murça e para a residência de estudantes, localizados naquela vila do distrito de Vila Real.
Ainda no distrito de Vila Real, às 07:00 estava por dominar o fogo que deflagrou às 14:45 de sexta-feira em Bustelo, concelho de Chaves, que mobilizava 140 operacionais, com o apoio de 44 meios terrestres.
Este incêndio teve uma reativação na segunda-feira e passou para território espanhol, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real.
Segundo dados da ANEPC, o incêndio que deflagrou no domingo em Fatela, concelho do Fundão, no distrito de Castelo Branco, encontrava-se às 07:00 em fase de resolução, mobilizando 220 operacionais, com o apoio de 67 meios terrestres.
Já o fogo que deflagrou numa zona de mato, na zona da Quinta do Zambito, junto da cidade da Guarda, foi dado como dominado às 23:45 de segunda-feira, e às 07:00 de hoje estava em fase de conclusão.
De acordo com a ANEPC, às 07:00 combatiam os quatro incêndios em curso 706 operacionais, apoiados por 241 veículos.
Mais de mais de mil operacionais combatiam 32 incêndios – entre fogos em curso, resolução e conclusão – em Portugal continental, com o auxílio de 424 veículos.
O Governo decide hoje se prolonga a situação de alerta devido ao risco de incêndio rural, que termina às 23:59, ou se volta a ativar a contingência, que esteve em vigor até domingo durante sete dias.
Na última semana, o país enfrentou temperaturas elevadas e o dia mais quente foi 13 de julho, em que quase todos os distritos estiveram sob aviso vermelho, o mais grave emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Também foi a 13 de julho que a ANEPC registou o maior número de incêndios rurais este ano, num total de 193.