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Incêndios: Fundão, Murça e Chaves são os fogos “mais preocupantes” – Proteção Civil

O comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, disse hoje que às 20:00 são três os incêndios “mais preocupantes” no país, nos concelhos do Fundão, Murça e um dos que lavra em Chaves, em Bustelo.

André Fernandes, que falava no habitual encontro com os jornalistas, na sede da ANEPC, em Carnaxide, Oeiras, acrescentou que os restantes dois incêndios significativos são os de Baião (distrito do Porto) e outro que lavra no concelho de Chaves (Vila Real) e que teve início na freguesia de Calvão e Soutelinho da Raia.

“Em todas estas ocorrências estão envolvidos 954 operacionais, 276 meios terrestres e 11 meios aéreos”, detalhou André Fernandes, que face à situação operacional “estão em trânsito ou a chegar um total de mais seis grupos de combate oriundos dos corpos de bombeiros, perfazendo um reforço de mais 192 operacionais”.

O comandante nacional da Emergência e Proteção Civil fixou em 939 o total de pessoas retiradas das zonas em que se encontravam devido aos fogos, desde o passado dia 08 de julho, e que também, desde aquela data, foram criados 12 zonas de concentração de apoio à população, que acomodaram um total de 431 pessoas.

“Do ponto de vista das infraestruturas viárias dos principais itinerários, a A1 esteve hoje cortada devido ao incêndio que deflagrou em Pombal, no distrito de Leiria. Já foi reaberta ao trânsito e mantemos ainda a Nacional 212 cortada ao trânsito entre Curtinha e Vilares, em Murça”, no distrito de Vila Real, adiantou.

Quanto à situação operacional até às 20:00, André Fernandes disse que há registo de 119 incêndios.

“Temos 10 ocorrências ativas, com 1.044 operacionais envolvidos, 297 meios terrestres e 13 meios aéreos”, disse.

Quanto às medidas de reforço face à situação que ainda se mantém, André Fernandes referiu o reforço de 594 operacionais pré posicionados ao longo do país.

“Estamos a falar de um reforço que tem uma base substancial dos corpos de bombeiros, nove máquinas de rasto, um grupo de combate também e uma equipa de análise do fogo e duas companhias da Guarda Nacional Republicana, da Unidade de Emergência, Proteção e Socorro e quatro pelotões militares que também estão empenhados, bem como um módulo de alimentação de campanha”, acrescentou.

Relativamente a vítimas, André Fernandes disse que o acumulado, que inclui a assistência nos vários locais de combate aos fogos, é de 206 no total.

“Já no dia de Hoje, tivemos também aqui um acréscimo que é a ocorrência de Fatela, Castelo Branco, quer também em Murça, Curtinhas, Vila Real. A lamentar a vítima mortal, o piloto comandante André Serra, e cinco feridos graves, três agentes de proteção civil e dois civis”, detalhou.

André Fernandes afirmou que está em avaliação a tipologia de uma casa atingida pelo incêndio registado em Pero Viseu, no distrito de Castelo Branco, se era de habitação ou de apoio agrícola.


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