O município da Guarda vai apoiar este ano as corporações de bombeiros e as equipas de sapadores florestais com mais de meio milhão de euros, o que revela a importância dada ao setor, disse hoje o presidente da Câmara.
“Se formos juntar aquilo que é o apoio às equipas de sapadores florestais, aquilo que foi o apoio às associações de bombeiros, aquilo que é o apoio para os equipamentos de proteção individual e aquilo que é o apoio, os tais 50% das Equipas de Intervenção Permanente, das oito que a Guarda tem (…), tudo isto somado é um montante superior a meio milhão de euros” para este ano, referiu Sérgio Costa.
O autarca independente (Movimento pela Guarda) falava hoje aos jornalistas no seguimento da aprovação, por unanimidade, na reunião do executivo municipal de segunda-feira, que decorreu à porta fechada, da atribuição de 100 mil euros de apoios ordinários às associações humanitárias do concelho (Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra) e de 80 mil euros às equipas de sapadores florestais (Fernão Joanes, Valhelhas e AcriGuarda) para “a prevenção do risco contra incêndio”.
O município também decidiu suportar os custos com a aquisição de equipamentos de proteção individual para os novos bombeiros da corporação de Famalicão da Serra, a única que formou novos elementos em 2022.
“Quando for a [corporação da] Guarda, iremos aprovar para a Guarda, e, quando for para Gonçalo, iremos aprovar para Gonçalo”, disse.
O autarca apontou que o apoio financeiro para as corporações de bombeiros e às equipas de sapadores florestais aumentou este ano relativamente ao ano passado e revelou pretender que o município possa “continuar a dar estes apoios”.
Segundo Sérgio Costa, “não há nenhum município na região que tenha ou que dê estes apoios”.
Acrescentou que a Guarda é, neste momento, na região Centro, “o município que mais Equipas de Intervenção Permanente tem e está no pódio a nível nacional”.
“Isto é um fator muito importante. É muito importante para a prevenção do risco contra incêndio, da segurança de pessoas e bens, da proteção civil, da emergência, do socorro. É tão importante para tudo isso. E é esse trabalho que nós gostamos de fazer em estreita parceria com as nossas corporações de bombeiros e com as nossas equipas de sapadores florestais”, justificou.
Na sua opinião, a atribuição de um apoio anual superior a meio milhão de euros é “um ponto muito importante”, porque a autarquia está a “ajudar à subsistência dessas associações” e revela a importância que dá ao setor.
“É, verdadeiramente, a importância que nós damos a esse setor. É fundamental, é um setor basilar. Porque é a proteção, é o socorro, é a nossa segurança e a prevenção do risco contra incêndio”, vincou.
No caso dos bombeiros, o presidente da Câmara Municipal da Guarda lembrou que o valor do subsídio anual foi aumentado no ano passado e que a autarquia concede 50% do valor que anualmente é atribuído às associações de bombeiros pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.