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Incêndios: Mais de 200 bombeiros combatiam fogo em Vila Pouca de Aguiar às 00:30

O incêndio que lavra no concelho de Vila Pouca de Aguiar é o único fogo ativo de maiores proporções em Portugal continental e mobilizava, às 00:30 de hoje, mais de 200 operacionais, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação disponível às 00:30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em zona de mato e pinhal na zona de Revel, Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, mobilizava 221 operacionais, com o apoio de 63 viaturas.

O alerta para o fogo foi dado às 17:14 de quarta-feira e, pelas 22:00, o incêndio tinha uma frente ativa mas ameaçava casa, segundo fonte da Proteção Civil Municipal.

O fogo chegou a ter três frentes ativas e o vento forte que se faz sentir no local é apontado como uma das maiores dificuldades no combate a este incêndio, que lavra na zona da freguesia de Tresminas.

O incêndio aproximou-se da aldeia de Figalhosa, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa altura em que os bombeiros já ali estavam posicionados, os meios aéreos também atuaram no local, onde os populares também deram uma ajuda no combate às chamas.

Os operacionais continuam posicionados na parte inferior desta aldeia e a fonte referiu que o incêndio consumiu “já bastante pinhal e mato”.

Segundo a ANEPC, este era o incêndio ativo que às 00:30 mobilizava meios significativos.

Em fase de rescaldo ou em conclusão registavam-se 29 fogos que concentravam 500 bombeiros e 152 viaturas em diferentes zonas do país.

O fogo que começou na Trofa (Porto) esta terça-feira, e que no início da noite de quarta-feira ainda estava em resolução, foi considerado extinto ao início da madrugada de hoje, mantendo-se no local 63 operacionais, com o apoio de 18 viaturas.

Também já extinto, mantinham-se no incêndio que teve início na terça-feira em Silves, distrito de Faro, 85 operacionais, com 31 meios terrestres.

O Governo decidiu esta terça-feira que não é necessário voltar a ativar a situação de alerta para responder aos incêndios florestais, uma vez que as previsões meteorológicas apontam para um “quadro normal de verão”.

De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os próximos dias serão de algum calor e vento, sobretudo no litoral, mas dentro daquilo que é habitual durante o verão.


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