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Incêndios: Mais de 7 mil militares fizeram 700 mil km em patrulhamento – Governo

O ministro da Defesa Nacional destacou hoje o apoio das Forças Armadas no combate aos fogos florestais de verão, com mais de sete mil militares envolvidos, no balanço das atividades do setor numa audição no parlamento.

“Falou-se muito pouco disto porque tudo correu bem, mas ao fazer o balanço deste ano devo recordar a esta Comissão que tivemos cerca de 7.350 militares empenhados em ações de patrulhamento florestal, sobretudo do Exército, mas com o contributo também da Marinha. Ao todo percorreram cerca de 700.000 quilómetros nas ações de patrulhamento nos meses de verão”, declarou João Gomes Cravinho.

O responsável governamental lamentou ter-se falado “um pouco mais da edificação de uma capacidade nova – de drones, através do qual começámos a dotar o país de meios inovadores para a vigilância dos nossos espaços rurais”.

“Nem tudo correu na perfeição”, reconheceu, mas sublinhando a sua “satisfação com o trabalho desenvolvido pela Força Aérea a este respeito”, pois “aquilo que se fez em 2020 deixa o país em muito melhores condições para os próximos anos”.

Segundo o ministro da Defesa, em 2020, tal como no ano anterior, o dispositivo da Força Aérea teve 60 aeronaves disponíveis para o combate a incêndios.


João Gomes Cravinho

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que cerca de  7350 militares estiveram envolvidos no apoio ao combate os incêndios florestais no verão, tendo sido responsáveis pelo patrulhamento de 700 mil quilómetros.

Na Comissão de Defesa Nacional, na Assembleia da República, o Ministro referiu que se se falou «muito pouco disto porque tudo correu bem», tendo sido o Exército, o Ramo que mais contribuiu para estas ações de patrulhamento, em colaboração com a Marinha.

Relativamente à utilização de drones, João Gomes Cravinho disse que «nem tudo correu na perfeição» mas que está satisfeito «com o trabalho desenvolvido pela Força Aérea a este respeito», pois «aquilo que se fez em 2020 deixa o País em muito melhores condições para os próximos anos».

Forças Nacionais Destacadas

Relativamente às Forças Nacionais Destacadas, o Ministro afirmou que Portugal prevê empenhar um efetivo de 1.435 militares no estrangeiro, em 2021.

No caso de Moçambique, João Gomes Cravinho disse que, durante a sua visita recente àquele país, foi esboçado um apoio de Portugal, «sempre com a necessidade do respeito pela soberania de Moçambique, que deixou de ser uma colónia há 45 anos».

Para o Ministro, trata-se de «apoiar um país-irmão», numa «missão não-executiva, através da ajuda na formação e capacitação das Forças Aéreas moçambicanas para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado».

«É um desafio complexo. O terrorismo é um flagelo internacional, uma ameaça à estabilidade e segurança de toda a comunidade internacional e Portugal tem todo o interesse em se empenhar no auxílio as autoridades moçambicanas, com toda a solidariedade e fraternidade», acrescentou.

Sistema de Saúde Militar

O Ministro referiu também que está prevista a publicação, em janeiro, de um despacho, sobre a reforma do sistema de saúde militar, que será liderada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas.

Segundo João Gomes Cravinho, esta reforma «vai produzir importantes ganhos em termos da eficácia e sustentabilidade financeira, com uma maior coerência na sua estrutura de governação».


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