Mais de 700 bombeiros combatiam às 00:30 de hoje oito incêndios ativos em Portugal continental, com os três fogos no distrito de Vila Real a serem os que mais mobilizam meios de combate, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível às 00:30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 733 operacionais, apoiados por 243 viaturas.
Os incêndios nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Murça e Chaves, no distrito de Vila Real, são os que continuam a mobilizar mais meios de combate, com um total de 738 operacionais e 256 viaturas.
O fogo que deflagrou na sexta-feira à tarde em Bustelo (Chaves), e que chegou a ser dado como dominado, é combatido 145 bombeiros, auxiliados por 46 viaturas. Em Murça, o fogo está a ser combatido por 383 operacionais e 144 veículos, enquanto o incêndio de Vila Pouca de Aguiar, contíguo ao de Murça, mobiliza 210 bombeiros e 66 veículos. Ambos deflagraram no domingo à tarde.
Em resolução, às 00:30, estavam três incêndios, incluindo o da Guarda, que obrigou ao corte do Itinerário Principal 5 (IP5), entre Alvendre e Porto da Carne, da já reaberta autoestrada 25 (A25) entre Guarda e Celorico da Beira, e da estrada municipal que serve a localidade de Alvendre. Àquela hora estavam mobilizados para este fogo, em trabalhos de consolidação, 271 operacionais e 63 veículos.
Na segunda-feira, Portugal continental passou para situação de alerta, o nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, depois de ter estado durante sete dias em situação de contingência (nível intermédio entre alerta e calamidade), devido ao risco extremo de incêndio rural e elevadas temperaturas.
A situação de alerta prolonga-se até às 23:59 de hoje, dia em que voltará a ser reavaliada a situação.