O incêndio que começou na quinta-feira em Ancede, Baião, no distrito do Porto, está a preocupar a autarquia, devido à proximidade com casas em Eiriz, situação que “está a ser acompanhada”, disse hoje o presidente do município.
O presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, informou ter havido, no início da manhã de hoje, uma nova projeção, na zona de Eiriz, que obrigou à colocação de meios para proteger as habitações, com o apoio de um helicóptero.
“É uma situação que nos tem preocupado. Vamos ver como evolui [o combate às chamas] com o meio aéreo”, disse à Lusa.
Este incêndio, cujo alerta foi dado às 15:29 de quinta-feira, tem duas frentes ativas, uma das quais controlada, e lavra em zonas de mato e eucaliptos, acrescentou.
Os ventos e as altas temperaturas são as maiores dificuldades.
Às 10:00, encontravam-se no teatro de operações 91 operacionais, 24 viaturas e um meio aéreo.
No conceho de Baião lavra um outro incêndio, que teve início na manhã de quinta-feira, na localidade de Teixeira.
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.