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Incêndios: Reduzida frente que continua ativa em fogo de Murça

Os meios de combate reduziram na manhã de hoje a única frente de fogo que resta do incêndio que lavra há quatro dias em Murça, no distrito de Vila Real, de acordo com a Proteção Civil.

No ponto da situação feito às 13:00, o segundo comandante regional do Norte, Armando Silva, indicou que os meios de combate “diminuíram cerca de 100 metros à frente” de fogo que se mantém “ativa”.

Pelas 13:00, mantinha-se o ponto da situação feito pela Proteção Civil ao início da manhã, com as outras frentes nos concelhos vizinhos de Valpaços, em Carrezedo de Montenegro, e Vila Pouca de Aguiar “em situação de rescaldo e vigilância em grande parte do perímetro”.

Segundo o responsável, naquele momento, no terreno encontravam-se 820 operacionais de várias corporações de todo o país e 274 veículos, “dos quais sete máquinas de rastro empenhadas em consolidar pontos críticos”.

O segundo comandante disse ainda que têm estado no combate ao fogo “em permanência uma parelha de aviões pesados e um helicóptero, por vezes, com sobreposição de aeronaves”.

A tarde é sempre sinónimo de alguma preocupação devido “a alguma rotação do vento durante o dia e também uma temperatura muito elevada”, que é propícia a alguns reacendimentos.

“Mas temos meios posicionados nos locais que foram analisados e apontados como críticos para fazer debelar qualquer situação”, afirmou.

As atenções do dispositivo estão assim também centradas em eventuais reacendimentos, “porque qualquer reacendimento pode ser potencialmente uma situação do prolongar deste incêndio”, como referiu o comandante.

Armando Silva garantiu à hora em que foi feito o ponto da situação que não havia “nenhum condicionamento em termos de estradas, nem povoações em risco”, e esclareceu que as pessoas que foram deslocadas, nos últimos dias, já regressaram todas aos seus locais.

As principais dificuldades que, segundo disse, têm sido encontradas no combate às chamas são “as características do terreno com alguns vales encaixados que potenciam o desenvolvimento dos incêndios”.

“Temos tido esse problema e tivemos aqui alguns dias com problemas graves relacionados com os ventos e com a própria temperatura”, concretizou, endereçando “uma palavra de agradecimento aos operacionais no terreno e à colaboração e apoio da população”.

Relativamente ao balanço dos prejuízos e consequências, o segundo comandando afirmou que, neste momento, “a preocupação é debelar” este incêndio que deflagrou na tarde de domingo em Murça e se estendeu a Vila Pouca de Aguiar e Valpaços.

Portugal continental está em situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, desde segunda-feira e até quinta-feira, devido ao risco de incêndio, depois de ter estado em contingência, nível intermédio, durante sete dias.


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