INE: Resíduos urbanos em 2023 foram especialmente para aterro

egundo os principais indicadores anuais das estatísticas da economia circular divulgados hoje, em 2023, do total de resíduos urbanos mais de metade, 53,7% foram para aterro.

Dos restantes 17,4% foram para valorização energética, 16,6% para valorização orgânica e 12,4% para valorização multimaterial.

Nos anos em análise, de 2021 a 2023 a deposição em aterro dos resíduos urbanos tem aumentado, 49,5% em 2021, passando para 52,2% no ano seguinte.

Nos mesmos anos também se manteve sem grandes variações a percentagem de recolha diferenciada e seletiva (a seletiva rondando os 24% e a grande maioria sendo diferenciada).

Segundo os dados a taxa de circularidade dos materiais tem uma tendência crescente, fixando-se em 2023 nos 3,2%. A taxa de circularidade mede a proporção de materiais reciclados e reutilizados comparando com o total de materiais usados.

Em 2023, a taxa de circularidade na União Europeia quase chegava aos 12%. Portugal tem dos piores desempenhos. Quanto maior é a taxa menos o país depende de matérias-primas virgens.

Ainda nas estatísticas relacionadas com o ambiente, os dados do INE sobre 2023 indicam que nesse ano foram apresentados 760 pedidos de patentes gerais (um direito que se obtém sobre invenções) e foram licenciadas cinco patentes ambientais, especialmente incidindo sobre energia e agricultura. Dos pedidos de patentes a grande maioria (75%) foi sobre energia e da autoria de universidades.

No mesmo ano de 2023 foram atribuídas 33 licenças de rótulo ecológico e foram licenciadas 27 empresas. Os produtos e serviços com mais rótulos ecológicos da União Europeia eram da área do vestuário e têxteis, seguindo-se o papel.

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