A Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares (RMPA) foi constituída no âmbito do processo colaborativo dinamizado pelo Living-Lab do Projeto Europeu H2020 ROBUST – Rural-Urban Outlooks: Unlocking Synergies. O Grupo de Trabalho constituído para o efeito incluiu um conjunto vasto de atores locais, regionais e nacionais, sob coordenação do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa), a convite da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), e do qual o INIAV faz parte, sendo um dos 20 fundadores desta Rede.
Esta Rede surge da vontade de um conjunto vasto de atores que partilham a mesma motivação – fazer a transição alimentar através de uma visão estratégica do sistema alimentar de proximidade e da dinamização socioeconómica entre os territórios urbanos e rurais desta extraordinária metrópole, que abraça o estuário do Tejo e se debruça sobre o mar.
Com o propósito de consolidação e expansão da RMPA, foi elaborado um E-book ‘A Transição Alimentar na Área Metropolitana de Lisboa. Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares‘, da autoria de Rosário Oliveira (ICS-ULisboa) e Mónica Truninger (ICS-ULisboa). Nesta publicação as autoras contextualizam a Transição Alimentar, a nível nacional e internacional, apresentam a RMPA e as suas 20 entidades fundadoras e fazem ainda a síntese dos resultados do Ciclo de Webinares em que esta temática foi publicamente discutida.
Esta publicação informa ainda sobre o que é, como se faz e quem faz a Transição Alimentar na Área Metropolitana de Lisboa para “colocar a alimentação como um aspeto central do modelo de planeamento e desenvolvimento territorial“, nesta cidade-região.
Os princípios fundadores, conceito, visão e objetivos para a próxima década do RMPA, rumo a uma cidade-região mais resiliente, saudável e justa são aqui apresentados, sendo convidadas todas as entidades públicas ou privadas a juntarem-se à Rede e a participar ativamente nesta transformação incontornável
A publicação pode ser consultada:
→ A Transição Alimentar na AML ←
O artigo foi publicado originalmente em INIAV.