Os orizicultores englobados na produção integrada são obrigados, num hectare de arroz, a semearem 120 Kg de arroz selecionado e certificado.
No Baixo-Mondego há falta de arroz de semente certificado das qualidades “Ariete” e “Tete”, devido a problemas nos países fornecedores destas duas qualidades – Itália principalmente mas também Espanha, foi reduzida a produção de semente, e ela não está a chegar a Portugal.
Ou seja não há em quantidade suficiente arroz certificado das duas principais variedades que se semeiam no Baixo-Mondego; as outras qualidades existentes no mercado não são compatíveis com os nossos solos, a sua produtividade é muito baixa, e a Indústria não quer este arroz.
O arroz cultivada no Baixo-Mondego através das medidas agro-ambientais (produção integrada) são 2/3 da área, ou seja 5000, dos cerca de 7000 ha de área de arroz cultivados.
Ou seja a maioria dos orizicultores estavam com a sementeira em risco.
Foi constatado pela ADACO, que a única forma de resolver o problema a tempo e horas, era a diminuição da quantidade de arroz selecionado, por hectare semeado.
A ADACO- Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra solicitou á DGADR que face á situação, na sementeira de arroz de 2019 a percentagem de arroz selecionado num hectare, fosse reduzida de 120 para 90 KG, de forma a haver arroz selecionado, para todos ..
O pedido da ADACO foi aceite, e por DESPACHO Nº 15/DG/2019 de 10 de Abril da DGADR – Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural – é autorizado que a título excepcional, para o ano de 2019, a quantidade mínima de semente certificada das variedades de arroz carolino ARIETE E TETI, possa ser reduzida de 120 KG para 90 KG/ha.
Esta diminuição de 30 Kg /ha vai permitir que todos os orizicultores dentro da produção integrada, possam começar a sua sementeira, ainda neste mês de Abril.
→ Consulte aqui o despacho da DGADR←
Coimbra, 12 de Abril de 2019
P’lA Direção da ADACO
Isménio Oliveira
Coordenador