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– 09-04-2013 |
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Invasão salgada do Baixo Vouga agravada por furto de portas de �gua, diz autarca
O furto de portas de �gua, devido ao abandono do sistema de muros e comportas do Baixo Vouga, contribuiu para o rompimento da defesa dos campos agr�colas, que estáo agora salinizados, sustentou hoje a C�mara de Estarreja. Em declarações hoje � Lusa, o presidente da C�mara, Jos� Eduardo Matos, disse que alertou, em Janeiro, a Agência Portuguesa do Ambiente (Apambiente) para os riscos da situa��o e nada foi feito, pelo que os arrombamentos nas margens vieram agravar uma situa��o que j� era dif�cil. O autarca confirma que os muros de protec��o dos esteiros de Estarreja e Canelas abriram rombos na margem sul, provocando a invasão dos campos agr�colas do Baixo Vouga pela �gua salgada, o que atribui Também ao desleixo das entidades com tutela na área. "O que acontece – além do conhecido problema do dique do Baixo Vouga, que está por concluir, e da pressão exercida pelas �guas do rio Vouga, enquanto decorre a constru��o da barragem de Ribeiradio – � que ningu�m cuida das valas e das portas de �gua, muitas das quais foram roubadas. H� um acumular de problemas e um abandono generalizado", descreve Jos� Eduardo Matos. O furto das portas de �gua, estruturas met�licas m�veis que controlam o caudal das valas, verificou-se em v�rios pontos e, apesar de estarem parcialmente submersas, o facto de se encontrarem em locais isolados e sem vigil�ncia facilitou o seu desaparecimento. O autarca queixa-se de que, � falta de interven��o estrutural (está por concluir o dique), se junta a aus�ncia de manuten��o do sistema de valas de drenagem existentes, o que torna "o problema gritante", para o qual tem alertado, sem obter qualquer resposta. "Em Janeiro enviei uma carta � Apambiente, herdeira da Administração Regional Hidrogr�fica do Centro, que tinha a ver com a porta de �gua do veio de Salreu e com estas situa��es todas. Dava conta de que a situa��o se agravou neste inverno e de que a �gua salgada, através da vala, chegava a zonas impens�veis h� anos atr�s, nomeadamente �s zonas da Marinha Nova, Ilh�u e Ilha, pondo em causa a cultura do arroz, numa área global de quatro hectares. Nem me responderam", relata. Jos� Eduardo Matos diz que tem tudo documentado e fotografado e que "� preciso tapar urgentemente os rombos", por quem tem essa compet�ncia. A C�mara de Estarreja, além do mais, está limitada pela lei dos compromissos para poder acudir aos lavradores e contratar um empreiteiro para repor as protec��es. Por seu turno, a Associa��o da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA), que reclama uma interven��o urgente para suster a �gua salgada, deu conta na segunda-feira, em comunicado, de que grande parte da produ��o forrageira de Outono/Inverno se encontra j� perdida, alertando que, "caso não sejam feitas obras r�pidas de recupera��o dos muros de suporte, as mar�s poder�o chegar com facilidade até Angeja, provocando a saliniza��o e perda de potencial produtivo de milhares de hectares". O dique do Baixo Vouga Lagunar, considerado como solu��o global para o problema e que h� 20 anos aguarda pela conclusão, apenas foi constru�do no seu tro�o m�dio, o que continua a permitir a penetra��o da �gua salgada que o contorna e vence as fr�geis barreiras com a subida do nível. das �guas. Fonte: Lusa
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