|
|
|
|
– 20-05-2013 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Investiga��o com portugueses cria pl�stico biodegrad�vel para várias culturas
Uma investiga��o que juntou empresas e universidades de Portugal e outros países criou um pl�stico biodegrad�vel, para cobrir várias sementeiras, com produtividade semelhante ao convencional e que poder� contribuir para a redu��o do consumo de �gua e de pesticidas. A cientista do Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade T�cnica de Lisboa Elisabete Duarte, que participou na investiga��o, explicou hoje � agência Lusa que o projecto destes pl�sticos amigos do ambiente chegou a "um produto que se adapta �s culturas [de ciclo curto ou longo], com um desempenho em termos de produtividade id�ntico ao do pl�stico convencional e uma qualidade, por vezes, superior". Por outro lado, "h� fortes ind�cios de que permitirá diminuir o consumo de �gua, de pesticidas e de fungicidas", acrescentou a especialista, real�ando, no entanto, a necessidade de "fazer mais experimenta��o porque cada cultura tem as suas especificidades" e as doen�as ou pragas que afectam cada uma são diferentes. O projecto comunitário, chamado Agrobiofilm, juntou tr�s Pequenas e médias Empresas (PME), incluindo a portuguesa Silvex, que coordenou o trabalho, e centros de investiga��o de Espanha, Fran�a, Noruega e Dinamarca, além do ISA, e � um exemplo do trabalho conjunto entre ind�stria e ci�ncia. Tanto o ministro da Educa��o e Ci�ncia, Nuno Crato, como a secret�ria de Estado da Ci�ncia, Leonor Parreira, t�m apelado � aproxima��o entre empresas e investiga��o cient�fica de modo a que o conhecimento obtido seja aplicado na ind�stria e contribua para a competitividade portuguesa. várias unidades agr�colas, principalmente hort�colas, utilizam a chamada plasticultura, ou seja, a utiliza��o de pl�sticos convencionais, de polietileno, para proteger as sementeiras de culturas como o mel�o, a meloa, os pimentos ou os morangos, aumentar a produtividade e antecipar a data da colheita, conseguindo exportar mais cedo. "� poss�vel aumentar as produtividades pois evita as ervas daninhas, por exemplo, por a planta estar num ambiente mais controlado, sempre com o grande objectivo da maior produ��o e de não comprometer a qualidade", explicou Elisabete Duarte. No entanto, a especialista real�a que esta solu��o [uso de pl�sticos] tem um problema ambiental, uma vez que "está a ser feita com pl�sticos convencionais", cuja degrada��o "� muito lenta". Elisabete Duarte salientou que, quando acaba a cultura e os pl�sticos são retirados, "o destino normalmente são os aterros". "Mas h� pr�ticas incorrectas e chegavam a queim�-los e a enterr�-los no solo" o que d� origem a "polui��o complicada de solos", afirmou. Foi para resolver este problema que surgiu o desafio de substituir os pl�sticos convencionais por produtos amigos do ambiente, integrados no solo juntamente com os restos das culturas e biodegradados com os microrganismos e flora presentes no terreno, sem pôr em causa a produtividade. O estudo foi feito com culturas de mel�o, meloa, curgetes, pimentos (de ciclos curtos, tr�s ou quatro meses), morangos (mais longo 8 meses) e até vinha, uma alternativa seguida pelo parceiro franc�s, que aplicou o agrobiofilm em vinhas novas. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |