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– 05-11-2013 |
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Investigador de Viseu descobre novo v�rus canino
Um novo v�rus canino foi descoberto por um docente da Escola Superior Agr�ria do Instituto Polit�cnico de Viseu (IPV), no ambito de um projecto internacional, anunciou a instituição. Intitulado "Novo norovirus canino: aspectos moleculares, epidemiol�gicos e patog�nese", o projecto foi financiado pela Funda��o para a Ci�ncia e a Tecnologia. O IPV explica, em comunicado, que os "norovirus" humanos "são hoje reconhecidos como a mais frequente causa de gastroenterite aguda por surtos alimentares e a causa mais comum de doen�a ent�rica (dos intestinos) espor�dica, superando qualquer agente bacteriano". A sua mais importante via de transmissão � o contacto pessoa a pessoa e o consumo de alimentos contaminados, mas era Também equacionada a possibilidade de transmissão de animais para o homem. "At� muito recentemente nada se sabia sobre a exist�ncia destes v�rus em c�es, os quais representam um elevado risco de transfer�ncia zoon�tica, dado o seu contacto próximo com os humanos em muitas sociedades de todo o mundo", refere o IPV. Ap�s "um exaustivo estudo" para avaliar "o papel da popula��o de c�es como reservatério animal para ‘norovirus’ no homem", a descoberta acabou por ser feita por Jo�o Mesquita, investigador da Escola Superior Agr�ria de Viseu. Em estreita colabora��o com a Universidade do Porto e o Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, Jo�o Mesquita descreve, pela primeira vez, a exist�ncia de um "norovirus" canino. A estirpe ganhou o nome "Viseu", dado o local da sua descoberta. O investigador concluiu que "o v�rus tem uma elevada variabilidade gen�tica e antig�nica gra�as � sua elevada taxa de muta��o, o que � sugestivo de uma elevada adaptabilidade do v�rus ao hospedeiro". O projecto envolveu a análise de amostras biol�gicas de 15 países da Europa e dos Estados Unidos e, segundo o IPV, "demonstrou que o novo v�rus está a ser excretado por todo o país e a ser transportado entre países da Europa, através da movimenta��o dos animais entre fronteiras". análises realizadas em soros humanos demonstraram ainda que "a popula��o humana teve contacto pr�vio com este v�rus, sugerindo a possibilidade de ocorrer a transmissão ao homem", acrescenta. A equipa do Laboratério de Anatomia Patol�gica Veterin�ria da Escola Superior Agr�ria de Viseu está neste momento a estudar as altera��es dos tecidos dos intestinos de c�es infectados, recorrendo "a t�cnicas avan�adas de deten��o de apoptose (morte celular programada) e caracteriza��o das les�es celulares microsc�picas". Fonte: Lusa
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