Balanço da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais dá conta de que nos últimos cinco anos não se registaram mortes de civis causadas directamente por incêndios rurais.
O investimento público feito na prevenção dos fogos rurais quintuplicou desde 2017, tendo subido, segundo dados da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), de 28,6 milhões para 145 milhões em 2021.
Num balanço recente do trabalho feito nos últimos cinco anos nesta área, a agência dá conta de que entre 2018 e 2022 não se registaram mortes de civis causadas directamente por incêndios rurais, um cenário que contrasta com os trágicos incêndios de 2017, que fizeram 116 vítimas fatais civis e mais três operacionais. No ano passado, segundo o balanço da AGIF, que cita dados da GNR, registaram-se apenas quatro mortes ligadas aos incêndios, duas de operacionais e duas de civis, “em queimadas ou acidentes”. Foi o número mais baixo desde 2017. Em 2018, registaram-se 13 mortes, no ano seguinte 10 e em 2020 nove.
Se em 2017 o Estado gastara 143 milhões de euros com o combate (80%) e a prevenção (20%) dos incêndios rurais, a tragédia desse ano fez o Governo abrir os cordões à bolsa. Em 2021 contabilizou-se um investimento total de 316 milhões de […]