O Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL) está a ser palco de um significativo conjunto de investimentos, públicos e privados, que, acompanhando o bom desempenho da economia, permitem, por um lado, a reabilitação de espaços com quase duas décadas de uso contínuo e, por outro, o crescimento de negócios já ali alocados.
Destacam-se, assim, investimentos privados de empresas da área agroalimentar e dos transportes e logística, de que são exemplo um novo pavilhão (área de construção de 3 673,28 m2), com as valências de processamento de produto e aprovisionamento, da “Frutorbel”, e o novo entreposto logístico (área de construção de 7 044,00 m2) da “Torrestir” – obras a iniciar em breve.
A estes dois projetos privados já em curso ao nível de projeto e licenciamento, que significam um investimento superior a 6 milhões de euros, juntam-se várias intervenções da entidade gestora, a “MARL, SA”, designadamente no Pavilhão do Pescado (reparação do pavimento, execução do cais comum do topo norte poente, câmaras de frio e zonas técnicas, e reparação dos foles de estanquicidade do cais norte poente); melhoria das coberturas, com substituição integral das telas, em mais 3 pavilhões destinados ao agroalimentar; e, ainda, investimentos programados ao nível da recolha de resíduos, da requalificação dos espaços verdes e do estacionamento.
Para Rui Paulo Figueiredo, CEO do Grupo SIMAB — em que o MARL é considerado o “porta-aviões”, entre as cinco sociedades que lhe dão corpo – a dinâmica de investimentos em curso resulta, a par do bom momento económico, do planeamento estratégico a seu tempo definido, que permitiu, desde logo, identificar áreas de crescimento.
«Além do mais, esta é também a prova do bom momento que a rede pública de mercados abastecedores está a atravessar em termos de crescimento dos seus rendimentos; tal como acontece no MARL, também em Faro temos programados novos investimentos, e ainda há poucos meses, em Braga, construímos e concessionámos um grande espaço para um projeto prioritário nacional da Rangel e da Bosch, lembra o gestor.
Este bom desempenho – sublinha ainda Rui Paulo Figueiredo – reflete, em grande parte, o retorno do investimento na atratividade e promoção da oferta comercial do MARL e dos serviços prestados, bem como um posicionamento, «a que urge dar continuidade», «mais próximo dos potenciais clientes e dos clientes dos nossos clientes».
Num ciclo caracterizado pelo maior volume de investimento jamais realizado desde a entrada em funcionamento do MARL há 18 anos, a par da criação de condições para a existência de muito mais investimento privado, a “MARL, SA” – recorde-se – reforçou a solidez do seu Balanço, com um volume de negócios de 13 327 milhares de euros para um resultado líquido de 4 milhões e 180 mil euros.