Portugal não pode exportar animais vivos para Israel, depois de o país ter suspendido temporariamente este processo na sequência de uma irregularidade num dos lotes, indicou a Direção-Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV).
“As autoridades sanitárias veterinárias de Israel comunicaram a suspensão temporária à DGAV, com caráter imediato, das exportações de animais vivos a partir de Portugal”, lê-se numa nota desta direção-geral.
Em causa, está um lote de ovinos registados, “por erro do detentor”, como machos, mas continha algumas fêmeas.
A exportação de ovinos e caprinos para engorda com destino a Israel visa apenas animais do género masculino, assim “a situação em causa configura uma irregularidade”.
Neste sentido, a DGAV impôs uma limitação aos movimentos da origem dos animais certificados e determinou o controle de identificação e registo de todos os animais da exploração.
O resultado deste controlo vai determinar quais as medidas que a aplicar.
“As autoridades competentes de Portugal e Israel têm vindo a manter contactos regulares no sentido de clarificar o ocorrido e retomar, com brevidade, o processo de certificação”, notou a DGAV.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.