No final de setembro, apenas 0,2% do território nacional estava numa situação de seca extrema, mas um terço do país enfrentava ainda uma seca severa. E a chuva que agora cai “é apenas uma gota no oceano” e essa água “nem sequer vai estar muito tempo disponível para as plantações agrícolas e para as florestas”, porque “os terrenos estão muito secos e o solo ficou tão compactado que a água pode ter dificuldades em infiltrar-se”, explica Nuno Formigo, especialista em Ecologia e Ambiente
Depois de um verão quente, em que Portugal enfrentou uma seca extrema – 40% do território nacional estava nesse estado no mês de agosto –, os últimos dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam que, “no final de setembro, verificou-se uma diminuição significativa da situação”. Agora, são “as classes de seca severa e moderada a predominarem” em todo o país. […]