A Itália registou hoje vários fogos ativos de norte a sul do país, um dos mais graves na Toscana, tendo as autoridades sido obrigadas a intervir com meios aéreos em 15 ocorrências, segundo a Proteção Civil local.
A situação é agravada por uma seca sem precedentes nos últimos 70 anos, especialmente no norte do país e no rio Pó.
A Proteção Civil, que coordena as operações de combate às chamas, teve que apoiar os operacionais em terra por via aérea, enviando helicópteros e aviões Canadair para 15 incêndios, de acordo com os últimos dados divulgados hoje.
A região mais afetada foi a Campânia (sul), exigindo quatro intervenções, seguida pela Calábria (sul) e Lácio (Roma, centro), com três incêndios, e depois Friuli-Venezia-Julia, Toscana (norte), Abruzzo (centro), Puglia e Sicília (sul), com um cada.
As autoridades lembraram que “a maioria dos incêndios florestais são provocados por comportamentos superficiais e muitas vezes maldosos”, pedindo a colaboração dos cidadãos.
Também na Grécia um grande incêndio florestal deflagrou hoje à tarde nas encostas do Monte Pentélico (nordeste) e, devido ao rápido avanço do fogo, quatro aldeias tiveram que ser evacuadas.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Rafina, Evángelos Burnús, em declarações à rede privada de televisão Skai, as chamas já atingiram as primeiras casas em Drafi, uma das aldeias evacuadas.
O incêndio deflagrou numa zona de vegetação pouco desenvolvida, mas com os ventos fortes dividiu-se em duas frentes, uma em direção às montanhas e outra em direção aos povoados de Drafi e Nea Penteli.
Atualmente existem 105 bombeiros mobilizados, com o apoio de 22 veículos e 16 meios aéreos – 11 aviões e cinco helicópteros.
A temporada de incêndios na Grécia começou, em 2022, no final de maio, mais cedo do que o habitual, mas até agora não houve grandes destruições como aconteceu no ano passado, quando a maior onda de calor em décadas levou a vários fogos em grande parte do país.