José Pimenta Machado: “Sempre que há seca entram em média 20 mil pedidos para fazer captação de água subterrânea”

Portugal tem que ser “mais eficiente”, “medir e fazer melhor gestão da água” é uma das principais conclusões da conferência “A Urgência da Água: do Ambiente à Economia”, iniciativa da APDA e da Ordem dos Economistas, que contou com o JE como media partner.

“Sempre que há seca entram em média 20 mil pedidos para fazer captação de água subterrânea”, revelou José Pimenta Machado, vice-presidente da APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas na conferência “A Urgência da Água: do Ambiente à Economia”, que esta quinta-feira, 22 de setembro, decorreu no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, com o Jornal Económico como media partner. O número, que este responsável considera “insustentável”, traduz a real dimensão do atual quadro de escassez.

O Nordeste, o Baixo Alentejo e o Algarve são zonas críticas. Em todo o país, 12 albufeiras estão abaixo dos 20%, entre as quais Alto do Lindoso, Paradela e Bravura, no concelho de Lagos.

No painel O Stress Hídrico e as Conflitualidades dos usos, moderado por Albertina Dias, da direção da delegação Regional do Centro e Alentejo da Ordem dos Economistas, José Pimenta Machado disse que Portugal nunca esteve bem preparado para gerir a água, mas tem agora uma oportunidade. A concessão da barragem do Cabril, a terceira maior do país, termina no final deste ano e regressa ao Estado. “Vamos redesenhar […]

Continue a ler este artigo no Jornal Económico.


Publicado

em

, ,

por

Etiquetas: