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– 22-05-2013 |
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Sensores de inc�ndios come�am a funcionar na Peneda-Ger�s a 1 de Junho
O Parque Nacional da Peneda-Ger�s (PNPG) estreia a 01 de Junho um sistema de vigil�ncia com sensores �pticos que distinguem fumo orgúnico de fogos florestais a 15 quil�metros de dist�ncia, num investimento que ronda um milh�o de euros. "Este sistema – de monitoriza��o e apoio � decisão operacional através de espectrometria �ptica – entra em funcionamento a 01 de Junho", afirmou ontem fonte oficial da Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC), questionada pela Lusa. A implementa��o deste sistema, que segundo a Protec��o Civil tem a "capacidade �nica" de reconhecer fumo orgúnico através de uma análise qu�mica da atmosfera, tinha sido anunciada para o ver�o de 2012 mas s� agora será concretizada. Consiste em 13 c�maras com sensores distribu�das pela área do parque e j� estar� em funcionamento durante fase cr�tica de inc�ndios florestais, entre Julho e Setembro. Ser� operado pela ANPC, através dos seus Comandos Distritais de Opera��es de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo (sete c�maras), Braga (quatro) e Vila Real (duas). "O investimento ronda um milh�o de euros, suportado pela ANPC e Instituto da Conserva��o da Natureza e das Florestas (ICNF)", acrescentou a fonte. A escolha do PNPG para instala��o deste projecto pioneiro no país foi justificada pela ANPC com a "import�ncia desta área e da necessidade de uma pronta e r�pida detecção e decisão sobre o nível. de interven��o de meios". Esta semana, os deputados do PCP questionaram o Governo sobre se a instala��o destes sensores �pticos está atrasada e quais as raz�es. Num requerimento dirigido ao ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, os parlamentares comunistas afirmavam que foram informados, ap�s reuni�o com o CDOS de Braga, "que a instala��o dos sensores está atrasada o que poder� potenciar as fragilidades no sistema de detecção de fogos". Trata-se de um sistema que, explicou � Lusa, em 2012, fonte da ANPC, consegue distinguir o fumo dos inc�ndios "de outras fontes", como por exemplo o proveniente de ind�strias, decidindo "de forma completamente aut�noma, até uma dist�ncia de 15 quil�metros, se h� motivo para enviar um alerta de inc�ndio". Integra um sensor �tico remoto de grande alcance e uma c�mara �ptica de elevada resolu��o, a qual realizar� um varrimento horizontal de 360 graus e vertical entre 45 a 90 graus. Inclui ainda sensores atmosf�ricos que monitorizam as condi��es atmosf�ricas do local, como de temperatura, humidade, direc��o e velocidade do vento, e pluviosidade. Em caso de alarme, o sistema fornece "informações adicionais" aos centros de comando, como a "localiza��o exacta do fogo, fotografia da detecção e dados meteorol�gicos, que envia para um servidor central a partir do qual se possam emitir alertas para outros dispositivos" e garantindo "uma resposta pronta e o mais adequada a cada situa��o". Entre 1990 e 2008, segundo dados do ent�o Instituto de Conserva��o da Natureza e da Biodiversidade, ocorreram no PNPG 1.455 inc�ndios florestais, totalizando uma área ardida de 21.059 hectares. Fonte: Lusa
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