os 13 polícias juntam-se um agente dos serviços secretos e um diretor de uma reserva natural, acusados dos assassínios de Mohamed Zaid Sami Kidwai, Zulfiqar Ahmed Khan e Nicodemus Mwania Mwange.
Segundo a imprensa local, os dois cidadãos indianos, Kidwai e Khan, trabalharam na campanha eleitoral de William Ruto, eleito Presidente do Quénia em agosto de 2022.
De acordo também com a imprensa local, que citou provas apresentadas em tribunal, as vítimas foram mortas e os seus corpos atirados para uma floresta em julho de 2022.
“Trata-se de um caso político. Os nossos clientes estão inocentes”, declarou à agência noticiosa France-Presse (AFP) Danstan Omari, um dos advogados dos arguidos.
Detidos há dois anos e meio, os 13 polícias faziam parte de uma unidade acusada de execuções extrajudiciais, dissolvida por Ruto cerca de três meses após os assassínios em questão.
O tribunal de Kiambu, perto de Nairobi, deverá pronunciar-se sobre um pedido de libertação sob fiança dos acusados em 20 de março, informou o Ministério Público num comunicado, sem dar mais pormenores sobre o calendário.
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