Decorreram três meses desde o maior e mais destrutivo incêndio do ano e não se passou da fase de candidaturas para ajudar os lesados.
Em 49 anos de vida, Abel Martinho sempre amanhou a terra dos pais e o gado que costumava apascentar em Videmonte, Guarda. No reacendimento do incêndio na serra da Estrela, em 15 de agosto, as chamas galgaram de Famalicão da Serra, Guarda, e destruíram-lhe 98% das pastagens e metade dos castanheiros. “Reportei 60 mil euros de prejuízos, mas por enquanto não recebi nada”.
O Ministério da Agricultura, que antecipou alguns subsídios à exploração, disse ao JN que decorrem candidaturas até ao próximo dia 20 e só depois disso é que são analisados os processos para ressarcir os lesados. […]