Líder japonês saúda acordo com Trump mas ainda tem de “analisar conteúdo”

m breve serei informado sobre os detalhes, pelo que os examinarei cuidadosamente. Temos negociado até ao limite com todas as nossas forças, arriscando os nossos interesses nacionais em relação a automóveis e outros produtos”, reagiu Ishiba.

O dirigente garantiu que o acordo “ajuda a proteger os interesses nacionais do Japão e dos EUA” e disse que vai trabalhar com Washington para “criar emprego, fabricar bons produtos e desempenhar várias funções no mundo”.

Entretanto, o negociador do Japão para as questões das tarifas, Ryosei Akazawa, escreveu “missão cumprida” na rede social X, agradecendo a todas as partes envolvidas.

A reação do Japão surge depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a conclusão de um acordo comercial com o Japão que inclui sobretaxas tarifárias de 15% sobre os produtos nipónicos importados para os Estados Unidos.

“Acabámos de concluir um enorme acordo comercial com o Japão”, escreveu Donald Trump na plataforma Truth Social, afirmando que “nunca houve nada assim”.

“Um acordo gigante, talvez o maior já alcançado”, sublinhou.

O dirigente acrescentou que o Japão vai investir 550 mil milhões de dólares (cerca de 468 mil milhões de euros) nos Estados Unidos, que ficará com 90% dos lucros.

“Este acordo trará milhares de empregos (…) e o Japão abrirá o seu país ao comércio, incluindo carros, camiões, arroz e outros produtos agrícolas”, referiu.

Antes do anúncio, Ryosei Akazawa disse esperar chegar a um acordo com Washington até 01 de agosto. Até essa data, a administração Trump tinha ameaçado impor uma tarifa de 25% sobre as importações de produtos japoneses.

O Japão foi o quinto maior parceiro comercial dos Estados Unidos em 2024, representando 4,3% de todo o comércio e mais de 148 mil milhões de dólares (126 mil milhões de euros) em importações do país asiático, de acordo com dados governamentais.

Leia Também: Trump anuncia acordo comercial com Japão que inclui tarifas de 15%

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