Life Resilience

Life Resilience compartilha as ferramentas sustentáveis ​​ideais para o controle de pragas em áreas de cultivo

Durante o dia, os especialistas analisaram o compromisso com a instalação de caixas-ninho e hotéis de insetos para conservar a biodiversidade dos ecossistemas e controlar as pragas de forma natural. Teresa Carrillo, diretora da Life Resilience, apresentou alguns exemplos práticos que foram realizados nas fazendas demonstrativas do projeto na Espanha, Portugal e Itália.

Life Resilience, um projeto cofinanciado pelo programa LIFE da União Europeia, cujo objetivo principal é a prevenção da Xylella fastidiosa em explorações de alta densidade de azeitonas e amêndoas; realizada na quinta-feira, 6 de maio, uma conferência online sob o título “Biodiversidade e controle de pragas com caixas-ninho e hotéis de insetos”. Durante a sessão, vários especialistas analisaram o compromisso com a instalação dessas ferramentas sustentáveis ​​em áreas de cultivo para promover o equilíbrio biológico no ecossistema e controlar as pragas de forma natural.

Carlos Ruiz, técnico do projeto LIFE Olivares Vivos (SEO/BirdLife), ficou encarregado de expor a utilização de caixas-ninho para recuperar a biodiversidade no olival e transformá-la em rentabilidade. Durante sua apresentação, ele comentou que “as aves precisam de seus habitats e precisam deles bem preservados. As caixas-ninho devem ser vistas como uma ferramenta complementar, tendo em mente que nem todas as aves usam ninhos artificiais. Além disso, uma estratégia de recuperação da biodiversidade deve ter outras ações, como a manutenção e recuperação de coberturas herbáceas e a restauração ou criação de elementos da paisagem”.

Mais tarde, António Rubio, ambientalologista da La Granja de Bitxos, referiu-se aos hotéis de insetos como “a imitação das galerias utilizadas pelos insetos no ambiente natural. Existem certos tipos de abelhas e vespas solitárias que aproveitam e adaptam buracos na madeira, galerias previamente cavadas por outros insetos, para usá-las como local de procriação”.

Por fim, Teresa Carrillo, diretora do projeto Resiliência à Vida, apresentou alguns exemplos práticos que vêm sendo realizados nas fazendas demonstrativas do projeto para deter e controlar a bactéria Xylella fastidiosa, respeitando a biodiversidade e conservando o meio ambiente. “Essas práticas devem aumentar a biodiversidade e reduzir o consumo de água, a pegada de carbono e a incidência de pragas e doenças sem comprometer o desempenho da fazenda”, comentou o diretor.


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