Realizou-se esta manhã, 17 de Maio, o 2º Seminário dedicado ao sector florestal que ‘desafia’ os convidados a responder à questão “Ainda há espaço para a economia na política florestal portuguesa?”
Este segundo encontro foi dedicado ao sector empresarial com representantes das principais empresas florestais portuguesas convidadas pela Confederação: Altri Florestal, Amorim Florestal, Floresta Atlântica, Florestgal, Sonae Arauco, e The Navigator Company.
Todos concordaram que Floresta e Economia são inseparáveis e que as orientações europeias do Green Deal propiciam um conjunto de oportunidades que devem poder contar com políticas de apoio e não de criação de constrangimentos e restrições.
Uma floresta sustentável só é possível com gestão profissional que assegure rendimento aos seus proprietários e não provoque abandono e a invasão descontrolada da natureza que apenas conduzirá a futuros incêndios.
A propósito a Navigator Company lembrou a máxima `fogos pequenos pagam-se com o pé, fogos grandes apagam-se com a cabeça’, recordando grandes incêndios recentes, e a Amorim Florestal preferiu desvalorizar a questão – chave do seminário, considerando-a ‘uma não questão’ porque “pensa economia todo dia”. A verdadeira pergunta é: como fazer a economia acontecer.
A Altri não deixou de comentar a recente notícia do investimento que está a realizar no Norte de Espanha, realçando a importância que o PRR de Espanha atribui a investimentos neste sector, bem como as condições proporcionadas pelo governo regional da Galiza levaram a empresa de pasta de papel a investir cerca de 800 milhões de euros na construção de fábricas no Norte de Espanha.
A Confederação agradece a presença dos convidados: Miguel Silveira da Altri Florestal, Paulo Américo Oliveira da Amorim Florestal, Marta Souto Barreiros da Floresta Atlântica, Rui Nobre Gonçalves da Florestgal, Nuno Calado da Sonae Arauco e João Lé da The Navigator Company.
As apresentações dos oradores serão disponibilizadas em breve no site da CAP.