A Política Agrícola Comum constitui um dos pilares do processo de integração e consolidação do desenvolvimento económico e social europeu. É ela que garante aos europeus a segurança no abastecimento de produtos alimentares, bem como a sustentação económica do mundo rural que marca uma das faces distintivas da Europa.
Ao longo do tempo, muitas alterações de contexto foram colocando novos desafios, aos quais a PAC procurou responder, incorporando novos objetivos e instrumentos, afirmando os modelos agrícolas e rurais europeus e a sua diversidade.
Porém, hoje são múltiplos e complexos os desafios que a sociedade europeia enfrenta, após dois anos de Covid e com uma guerra, desde Fevereiro e sem fim à vista, entre a Rússia e a Ucrânia. Os cidadãos europeus querem uma PAC que continue a assegurar segurança e qualidade alimentar, mas que o faça de um modo sustentável na utilização dos recursos naturais e no respeito pelas gerações futuras, com contribuição para a mitigação dos riscos associados às alterações climáticas, e, sobretudo no caso dos países do sul, para evitar a desertificação.
A PAC continua a ser um poderoso instrumento para o desenvolvimento económico e para a coesão social. A concretização destes objetivos requer uma política pública forte, abrangente nas suas opções, baseada em regras comuns e com meios suficientes para promover o desenvolvimento sustentável da agricultura em todo o território da União Europeia.
Sendo a Inovação & Tecnologia o tema da FNA’22, esta Conferência convidou académicos e empreendedores, aqueles capazes de analisar esta conjuntura nas diversas vertentes associadas à produção e à industria agroalimentar.
Por fim daremos a palavra aos políticos: ministra da Agricultura e Alimentação portuguesa e o chefe de gabinete adjunto do Comissário da Agricultura.