O Governo da Madeira, através do Serviço Regional de Proteção Civil, e o Regimento de Guarnição Nº3 celebraram esta segunda-feira um protocolo de colaboração técnica que visa intensificar a vigilância e prevenção de incêndios florestais na região.
Na informação divulgada, o executivo madeirense indica que “este protocolo representa uma novidade no panorama nacional, sendo o primeiro a ser formalizado com um governo”. Adianta que este tipo de colaboração acontece em várias regiões do país mas os acordos celebrados com os municípios.
O Governo Regional salienta que o protocolo prevê o apoio do RG3 ao Serviço Regional de Proteção Civil, afetando militares do Exército para patrulhar os espaços florestais para “detetar ocorrências de incêndio e identificar situações de risco, incluindo a possível presença de indivíduos que possam provocá-lo“.
No documento, o executivo madeirense considera que “esta colaboração é considerada essencial para a defesa da floresta e a salvaguarda das condições de vida das populações locais, especialmente durante o período de maior risco de incêndios”.
[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 7.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui, o quinto aqui e o sexto aqui]
No acordo fica estabelecido que o RG3 vai disponibilizar todos os dias uma viatura e dois militares para operações de vigilância entre julho e setembro, ficando em outo e novembro o apoio condicionado à disponibilidade e avaliação do risco de incêndio.
O Exército também vai coordenar ações no âmbito do Comando Regional de Operações de Socorro e informar as entidades competentes sobre alguma ocorrência.
Por seu turno, o Serviço Regional de Proteção Civil vai facultar os meios materiais considerados necessários, responsabilizando-se pelo pagamento das despesas com a deslocação, ajudas de custo e alimentação dos militares envolvidos.
“Este acordo, que acontece pela primeira vez na Região Autónoma da Madeira (RAM), vem reforçar a capacidade de resposta na prevenção e combate a incêndios florestais”, sublinha.