guarda florestal

MAI garante que questões remuneratórias dos guardas-florestais estão a ser analisadas

As questões remuneratórias dos guardas-florestais integrados na Guarda Nacional Republicana estão a ser analisadas no âmbito das negociações que estão a decorrer com as estruturas da PSP e GNR, disse hoje fonte do Ministério da Administração Interna (MAI).

A mesma fonte avançou à Lusa que as questões remuneratórias são “a única reivindicação pendente” dos guardas-florestais e estão a ser analisadas “em conjunto com as das forças de segurança”.

Os guardas-florestais integrados na GNR realizam hoje uma greve nacional e uma concentração em frente ao Ministério da Administração Interna para exigir a valorização dos salários, atribuição de suplementos decorrentes das funções policiais, o aumento das percentagens de compensação pelo trabalho prestado em dias feriados, o aumento do número de efetivos e a abertura dos concursos de promoção na carreira.

De acordo com um comunicado da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, os guardas-florestais reivindicam ainda a criação, na estrutura do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana, do corpo nacional de guardas-florestais.

A fonte do MAI disse ainda que “já foram resolvidas” questões relacionada com as promoções, fardamentos e estatuto.

Segundo o MAI, esta semana foi aberto um novo concurso para admissão de 90 novos guardas-florestais e até ao final de 2023 a GNR vai ficar dotada com mais de 500.

Os guardas-florestais foram integrados no SEPNA em 2006 e inicialmente estava previsto a sua extinção, mas foram reativados em 2018 após os grandes incêndios de 2017.

Atualmente a GNR conta com cerca de 400 guardas-florestais ao serviço e têm como missão fiscalizar e investigar os ilícitos nos domínios florestal, caça e pesca.

Os sindicatos da PSP e as associações da GNR têm mantido reuniões com o Ministério da Administração Interna para debater a revisão dos suplementos e subsídios nas forças de segurança, tendo sido criado um grupo de trabalho com elementos do MAI, Finanças e da Modernização do Estado e da Administração Pública para a sua atribuição.


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