Mais incentivos à gestão do capital natural

“Os grandes gestores de capital natural deveriam ter um incentivo pela remoção do carbono da atmosfera e do carbono dos seus produtos”, defendeu José Pina, CEO da Altri, sobre a remuneração dos serviços dos ecossistemas.

“Quando falamos de capital natural estamos a falar de água de qualidade para fazer funcionar os ecossistemas, os solos férteis onde se possam produzir alimentos, o ar de qualidade e 13 milhões de pessoas morrem no mundo pela poluição”, referiu Nuno Banza, presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, na abertura do painel “Preservar o Capital Natural: Como protegem as empresas a sua matéria-prima?” no âmbito da conferência Sustentabilidade 20/30, iniciativa do Jornal de Negócios que está a decorrer no Pestana Cidadela Cascais.

“Somos gestores de uma carteira de ativos, o solo, a água, o ar, os sistemas ecológicos e temos de garantir que esse capital não perde valor e continua a remunerar o acionista. Essa remuneração é os serviços dos ecossistemas, a capacidade que a terra continuar a suportar a vida humana, animal e o funcionamento dos ecossistemas” afirmou Nuno Banza.

“Os grandes gestores de capital natural deveriam ter um incentivo pela remoção do carbono da atmosfera e do carbono dos seus produtos”, defendeu José Pina, CEO da Altri, sobre a remuneração dos serviços dos ecossistemas, questão levantada por Francisco Ferreira, presidente da Associação Zero, que fez a moderação da mesa redonda.

José Pina perguntou como “é que bons gestores de capital natural podem ver os mais reconhecidos e diferenciados os seus produtos junto dos seus clientes e dos vários ativos na cadeia de valor em relação a outros que não o fazem a gestão do capital natural”. O CEO da Altri revelou que as faturas ambientais passaram a incluir dados como a indicação sobre as emissões de carbono, consumo de água e quantidade de energia renovável que utilizam, “para que haja capacidade de comparação porque o nosso output é […]

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