Presidente da República recordou Barreto como “um amigo”, com “uma vida ao serviço de Portugal”
O Presidente da República lembrou Álvaro Barreto, o ex-ministro do PSD que morreu esta segunda-feira aos 84 anos, como uma personalidade que ajudou a “desbravar” e “consolidar” a “modernização do país e a integração europeia”.
“Deu um contributo de grande relevância para a governação e para as políticas públicas da nossa democracia, tendo servido como ministro de Portugal em sete governos, tendo como primeiros-ministros Mota Pinto, Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mário Soares, Cavaco Silva e Santana Lopes, desbravando e consolidando a modernização do país e a integração europeia”, lê-se na mensagem colocada por Marcelo Rebelo de Sousa no “site” da Presidência da República.
Marcelo recordou Barreto como “um amigo”, com “uma vida ao serviço de Portugal”, engenheiro civil de formação, que se notabilizou “como gestor e como governante, colocando o melhor do seu saber, talento e trabalho ao serviço do desenvolvimento da economia portuguesa, em áreas como a indústria, o comércio, a agricultura e as pescas”.
“Conduziu em diversos momentos as negociações setoriais, de extraordinária exigência técnica e política, com a União Europeia, e representou Portugal sempre com o mais elevado sentido de Estado”, concluiu.
O ex-ministro do PSD morreu morreu ao princípio da tarde de hoje, aos 84 anos. Fonte do PSD adiantou à Lusa que o velório de Álvaro Barreto está previsto para terça-feira à tarde, na Igreja do Campo Grande, em Lisboa.
Álvaro Barreto foi ministro de sete governos constitucionais, com Carlos Mota Pinto, Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mário Soares, Cavaco Silva (duas vezes) e Pedro Santana Lopes.