Daniel Deusdado

Marcelo foi a Vinhais – é essa a diferença – Daniel Deusdado

Ir num sábado de verão a Vinhais, para o funeral de dois jovens bombeiros vítimas de um acidente ao acorrerem a um incêndio, é um gesto de generosidade e humanismo. É sempre possível o Presidente da República fazer-se representar, mas não o fez – Eduardo Cabrita, por exemplo, enviou a secretária de Estado. A questão dos incêndios só é comprovadamente sentida como uma constante tragédia nacional em dias assim: nestes pequenos/grandes casos do quotidiano. Porque estes bombeiros não foram os primeiros nem serão os últimos vítimas dos fogos ateados ou de uma natureza explorada ao limite e cujo descontrolo nos deixa à mercê de todos os riscos. Marcelo mostra que está ao lado deles e mantém a pressão junto do Governo para que a floresta seja um tema de “alerta máximo”.

Aliás, a detenção de um suspeito, na última semana, pela Polícia Judiciária (PJ), abre finalmente uma esperança sobre os métodos e interesses de quem desencadeia os fogos. O engenheiro eletrotécnico, colocado em prisão preventiva, fazia deflagrar os incêndios à distância – com uma antecipação que poderia ir até 11 dias, de forma a não ser visto no local nem deixar qualquer rasto prévio. Ou seja, já não estamos na habitual […]

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