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– 04-04-2013 |
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Mau tempo:
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O m�s de Março deste ano foi o s�timo Março mais chuvoso em Portugal continental desde 1931, informou ontem o Instituto Portugu�s do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O valor m�dio da quantidade de precipita��o foi de 222 mil�metros, o que representa "um desvio de mais 161 mil�metros em rela��o � média de 1971-2000", indicou o IPMA em comunicado.
Quanto � raz�o deste aumento, o instituto refere que "o estado do tempo foi condicionado por uma regi�o depression�ria complexa, com n�cleos principais centrados no Arquip�lago dos A�ores e perturba��es frontais a ela associadas, com ocorr�ncia de períodos prolongados com precipita��o".
Em consequ�ncia, "no m�s de Março verificaram-se quantidades de precipita��o muito elevadas (cerca de 2,5 a cinco vezes superiores aos valores m�dios), que levam a classificar este m�s como ‘muito chuvoso a extremamente chuvoso’ em todo o territ�rio".
O n�mero de dias com precipita��o (igual ou superior a um mil�metro) variou entre 15 e 25, sendo duas a quatro vezes superior aos valores m�dios registados entre 1971 e 2000, enquanto o n�mero de dias chuvosos (com precipita��o igual ou superior a 10 mil�metros) variou entre tr�s e 15, sendo duas a oito vezes superior aos valores m�dios, precisou o IPMA.
A mesma fonte salientou que um grande n�mero de esta��es das regi�es do norte e centro registou mais de dez dias chuvosos e que se verificou em algumas esta��es meteorol�gicas um elevado n�mero de horas consecutivas com precipita��o igual ou superior a 0,1 mil�metros.
A 31 de Março, prossegue o instituto, "o conte�do de �gua no solo apresentava valores superiores aos valores m�dios, estando o solo saturado em todo o territ�rio" e "os valores da quantidade de precipita��o acumulada no ano hidrol�gico (de 1 de Outubro de 2012 a 31 de Março deste ano) variam entre 105% e 190%.
O IPMA aponta ainda que o elevado n�mero de situa��es com "condi��es excepcionalmente chuvosas originou numerosas ocorr�ncias de deslizamentos de terras, derrocadas" e que "os elevados valores da precipita��o registados fizeram subir consideravelmente o nível. dos cursos de �gua, tendo ocorrido cheias nas principais bacias hidrogr�ficas" — uma situa��o para a qual "contribuiu Também a precipita��o ocorrida em Espanha e a correspondente necessidade de descargas das barragens".
Fonte: Lusa
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