Mau tempo. “Foi demasiada chuva num curto espaço de tempo”

Presidente da junta de freguesia de Massamá e Monte Abraão, uma das zonas ontem alagadas, diz que houve limpezas nos últimos dias. Em Manteigas, detritos dos fogos contribuíram para rasto de destruição.

Ruas alagadas, aluimento de terras e queda de árvores. O cenário repetiu-se ontem em vários pontos do país perante o agravamento da situação meteorológica. Depois de uma segunda-feira com poucas ocorrências, as trombas de água fizeram estragos e pelo menos uma vítima grave em Oeiras, um homem arrastado pela força da água quando estava numa paragem de autocarros em Barcarena, tendo sofrido uma paragem cardiorespiratória.

Ao i, Pedro Brás, presidente da contígua união de freguesias de Massamá e Monte Abraão, onde houve várias ruas alagadas, garante que nos últimos dias tinha havido ações de limpeza dos sumidouros: “das várias situações que temos tido, esta foi talvez a mais inesperada. A ribeira [de Barcarena] transbordou e a altura ainda é grande – seria difícil evitar o que aconteceu”, defende. “Foi demasiada chuva num curto espaço de tempo”, justifica, remetendo para a autarquia um plano maior de preparação para este tipo de fenómenos.

Em declarações à CNN Portugal, o comandante dos Bombeiros de Barcarena sublinhou que esta é uma situação recorrente nesta zona: “Temos conhecimento que a Câmara de Oeiras e de Sintra estão em conversações. Enquanto não surge o plano nestas grandes chuvas não há escoamento de água”, defendeu.

A meio da tarde, a zona da rotunda alagada na saída do IC19 para Massamá e Barcarena já não tinha água, fruto […]

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