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Medidas culturais preventivas – Míldio do Tomateiro (Phytophthora infestans)

O míldio do tomateiro pode causar prejuízos elevados em regiões de clima húmido ou com períodos prolongados de humidade (chuva, nevoeiros, orvalho, rega por aspersão) e temperaturas amenas.

O fungo ataca caules, folhas e frutos, causando a perda da produção e até a destruição total das plantas. Afeta os tomateiros de ar livre e sob abrigo.

Medidas culturais preventivas

  • Cultivar variedades resistentes.
  • Evitar fertilizações desequilibradas, sobretudo excessos de azoto.
  • Não plantar tomateiros próximo de parcelas de batateira, que são afetadas pelo mesmo fungo.
  • Promover o arejamento da cultura, tanto ao ar livre como em estufa, plantando os tomateiros espaçados e conduzidos de forma a deixar circular o ar entre eles.
  • Não utilizar nenhuma forma de rega por aspersão, mas sempre pelo pé, se possível na entrelinha. Nunca molhar a folhagem. Deve optar-se por gotejadores, colocados no solo e afastados dos caules dos tomateiros.
  • Remover e queimar as folhas, frutos e plantas infetadas desde o início dos primeiros sintomas.
  • Controlar as infestantes solanáceas (erva-moira, figueira-do-inferno…), pois são hospedeiros alternativos do fungo.
  • No final da colheita, eliminar todos os restos da cultura, para diminuir o risco de contaminação nas futuras plantações.

Tratamentos

Nos períodos de maior risco (chuva, humidade persistente, temperaturas amenas), é necessário aplicar fungicidas homologados para esta doença.

O artigo foi publicado originalmente na Circular n.º 9 da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.


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