Médio Oriente: Israel levanta estado de emergência no sul do país

ministro da Defesa israelita anunciou hoje o levantamento do estado de emergência em vigor no sul de Israel desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou ataques que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.

A medida entrará em vigor na terça-feira, segundo especificou Israel Katz.

“Decidi adotar a recomendação das Forças de Defesa de Israel (IDF) e suspender, pela primeira vez desde 07 de outubro de 2023, a situação especial na frente interna”, referiu o ministro, num comunicado divulgado pelos meios de comunicação israelitas.

A decisão, frisou Israel Katz, “reflete a nova realidade de segurança no sul do país, alcançada graças às ações determinadas e decisivas das nossas tropas heroicas contra a organização terrorista Hamas nos últimos dois anos”.

A medida põe fim à “situação especial” que se mantinha apenas no sul de Israel, permitindo o levantamento de restrições a aglomerações e a reabertura de áreas próximas da Faixa de Gaza, referiu a mesma nota informativa citada pelos ‘media’ israelitas.

Apesar de o estado de emergência se manter formalmente até agora, a região já tinha retomado grande parte da normalidade nos últimos meses.

De acordo com dados do Governo israelita, cerca de 90% dos residentes dos ‘kibutz’, comunidades agrícolas que foram um dos alvos dos ataques do grupo extremista palestiniano Hamas em outubro de 2023, já regressaram às suas casas.

Os ataques do Hamas desencadearam uma ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo extremista desde 2007, que durou cerca de dois anos e fez mais de 68 mil mortos no enclave.

Após negociações indiretas, impulsionadas pelos Estados Unidos e apoiadas por outros mediadores internacionais como Egito, Qatar e Turquia, Israel e o Hamas acordaram um cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro.

O cessar-fogo permitiu também a reabertura da Praia de Zikim — a mais próxima de Gaza e que foi um dos pontos de entrada dos milicianos do Hamas em outubro de 2023 – pela primeira vez desde o início da ofensiva israelita, há dois anos.

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